Ana Carolina Martins da Silva. Educadora. Ambientalista. Poetisa. Bonequeira.

Grupo de pesquisa em Bioética e Direito lança livro “Cinema, Ética e Saúde” –

Fonte: UFCSPA – Qui, 14 de Março de 2013 11:02

Foi lançado neste sábado (16), às 19h, no Museu Júlio de Castilhos, o livro Cinema, Ética e Saúde. A coletânea de 376 páginas, organizada pela professora de filosofia da UFCSPA Ana Carolina da Costa e Fonseca, reúne 72 artigos escritos por 36 autores. Resultado de trabalho de pesquisa, análise de filmes e de produção de textos, realizados ao longo de dois anos pelo grupo de pesquisa em Bioética e Direito da universidade, o livro apresenta autores, em sua maioria, vinculados à própria universidade ou a Faculdade de Direito da Escola Superior do Ministério Público.

Dentre eles, está a universitária Marianna Rodrigues Vitório, bacharelanda em Psicologia (UFCSPA) e em Direito (FMP). Seu texto: “Colisão de princípios fundamentais em Johnny got his gun: direito à vida ou direito à morte.” aborda esse dilema a partir da interpretação do filme: Johnny vai à guerra.

Marianna livro finalDiz a autora:

“Em Johnny vai à guerra, originalmente Johnny got his gun – uma alusão ao slogan americano para o alistamento no exército -, temos uma dolorosa reflexão sobre o conceito de vida, quando gozá-la com dignidade não é mais possível, sendo posto em questão até que ponto esta deve ser um direito inviolável e absoluto. Diante disso, o que deve prevalecer? O direito À liva, ou o direito à morte?”

Vale a pena ler Cinema, Ética e Saúde e as abordagens sobre questões como aborto, o viver, ética e alimentação, doação e transplante de órgãos, cuidado humano, saúde mental, o morrer, morte e diversidade cultural, pena de morte, dentre outras tão inquietantes quanto o dilema em Johnny vai à guerra.

Sobre o filme – Fonte Youtube:

Romance de Dalton Trumbo’s, 1939 Johnny Got His Gun. Diz o conto de um soldado cujo corpo é severamente danificado depois que ele é atingido pela artilharia alemã durante a Primeira Guerra Mundial. Seus braços, pernas, olhos, boca, nariz e orelhas se foram e ele não pode ver, falar, cheirar ou ouvir, porém a sua mente funciona perfeitamente, deixando-o preso em seu próprio corpo. O livro foi suspenso de impressão por muitos anos durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Trumbo dirigiu a adaptação para o cinema em 1971.Trechos do filme foram usados no videoclip “One”, da banda Metallica[1]. Foi ideia do baterista Lars Ulrich e do cantor James Hetfield, que gostavam muito do livro.

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